sexta-feira, 26 de abril de 2013
Dificuldades de Aprendizagem na Fase Adulta
No último dia 24, a coordenadora do curso de Pedagogia, professora Cláudia Alves, debateu o tema da dificuldade de aprendizagem na fase adulta no Ciclo de Palestras do NAE. Confira o vídeo e entenda um pouco do tema.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
E você, já foi na Biblioteca hoje?
Para os amantes dos livros,
uma biblioteca é um verdadeiro paraíso. Para alguns desses apaixonados pelas
palavras e histórias, esses locais guardam muito mais que capas bonitas, contos
interessantes ou informações mais técnicas. Para os mais curiosos, que gostam
de saber das informações que estão além das histórias e teorias expressadas nas
páginas dos acervos, o blog do NAE conversou com a coordenadora da Biblioteca
do Unilasalle, Cristiane Pozzebom. Confira abaixo algumas estatísticas e
curiosidades sobre os serviços oferecidos:
1 – Quem são e quais fontes
de informação buscam os usuários da Biblioteca La Salle?
Os usuários da Biblioteca La
Salle se dividem na maior parte nas seguintes categorias: acadêmicos de
graduação, de pós-graduação especialização, pós-graduação mestrado,
funcionários, estagiários e egressos.
A Biblioteca está
estruturada para atender, basicamente, essas categorias com um acervo multidisciplinar,
sendo que o maior número de usuários são os acadêmicos de graduação. Tais
perfis ainda não estão mapeados, no entanto, a partir de algumas análises,
verificamos que, a média de empréstimo de materiais por ano, dos acadêmicos da
graduação, considerando os 50 que mais utilizam, fica em torno de 20 obras/mês.
Com as mudanças em relação à
disponibilização de informações científicas e não científicas, não podemos nos
restringir como fonte de consulta apenas aos materiais impressos. Atualmente,
temos livros eletrônicos, periódicos eletrônicos, vídeos e outros materiais disponíveis
em catálogos de bibliotecas, repositórios, além de bases de dados.
Com o usuário tendo outras
fontes de informação, a Biblioteca passou a ser um centro de aprendizagem, um
espaço de referência e de estudo. Os materiais impressos continuam a existir e,
por muito tempo, continuarão. Entretanto, o papel da Biblioteca passa a ser
orientador para as demais fontes de informação e, sobretudo, indicando quais
fontes são confiáveis para serem utilizadas.
2 - A Biblioteca tem
estatística dos alunos que buscam livros e os que buscam material na internet?
A Biblioteca acompanha os
resultados de vários serviços oferecidos, como por exemplo: empréstimo,
educação de usuários, orientação das normas da ABNT, atendimento on-line, entre
outros. Alguns dados do mês de março:
Número de empréstimos e Renovações
Modalidade
|
Março 2013
|
Empréstimos
|
1.109
|
Renovações
|
2.488
|
Fonte: Pergamum, 2013.
Atendimento
virtual de referência
Live Zilla
|
Março 2013
|
On-line
|
14
|
Off-line
|
14
|
Total
|
28
|
Fonte: Estatística, 2013
3- Na sua opinião, existe diferença entre conhecimento e
informação?
Informação e conhecimento
não são sinônimos e têm significados diferentes. A informação é formada por
fatos, dados, mensagens acerca de algo ou alguém. O conhecimento se dá quando pensamos
e refletimos diante de um fato, ou seja, quando usamos a razão e vamos além da
informação. O conhecimento se concretiza quando há sentido e entendimento da
informação. A informação isolada não tem significado, mas analisada e comparada
com outras informações, transforma-se em conhecimento e, quando processada e avaliada
(atitudes, valores e juízo moral), transforma-se em saber. A seguir, uma
ilustração que apresenta essas diferenças.
Portanto, quando vamos à Biblioteca,
estamos procurando informação sobre algo a ser solucionado. De posse dessa
informação vamos ler, entender e fazer conexões com outras informações
aprendidas e então transformamos em conhecimento.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Aos 13
O Cine Debate do NAE apresentou o filme “Aos
13”, que teve como convidada para o debate a professora Lúcia Rech Godinho, do
curso de Psicologia.
O filme é inspirado em fatos reais da vida de
Nikki Reed aos 13 anos de idade e aborda temas intensos como uso de substância
psicoativa, agressividade e relações familiares.
A história leva pais e filhos a refletir.
Tracy é uma jovem adolescente, estudiosa, que ainda dorme com ursinhos de
pelúcia. Vive com a mãe, o padrasto e o irmão. Tem um bom relacionamento familiar,
mas o padrasto é um usuário de drogas, em recuperação, que vive entrando e
saindo de clínicas de reabilitação.
Tudo começa quando Tracy se sente inferior às
colegas mais velhas e populares. Se sente intimidada e atraída com a pressão
que os grupinhos exercem. Tracy começa então a se esforçar para se tornar amiga
da Evie Zamora, uma garota popular, bonita e arrogante, aquele tipo que parece
superior a tudo e a todos. Naquele momento Evie representa para Tracy um modelo
que ela quer ser: jovem, moderna e descolada.
O debate trouxe à tona problemas vividos
pelos jovens, a pressão das turmas, a necessidade de ser aceito, pertencer a um
grupo, necessidade tão vital nessa fase da vida do ser humano que é a
adolescência. O filme possibilitou também refletir sobre as relações familiares
e a falta de diálogo com os pais, além das escolhas que os jovens são obrigados
a fazer cada vez mais cedo, quando ainda não tem maturidade para tal. Fica a
dica do filme para quem não assitiu.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Economia Solidária e Vínculos
A
colaboradora do Tecnosocial Unilasalle, Maria Isabel Rodrigues Lima, está
lançando o livro Economia Solidária e
Vínculos. O livro é resultado de uma pesquisa realizada no Mestrado em Inclusão Social pelo Centro Universitário FEEVALE na Cooperativa de
Reciclagem do Vale do Sinos – COOLABORE, que teve como objetivo verificar se o
trabalho coletivo/cooperado era capaz de produzir transformações nos vínculos
familiares sociais dos cooperados.
Para a
autora, a economia solidária não é somente uma forma diferenciada de trabalhar,
mas sim uma forma de viver. Ela gera muitos benefícios, que vão desde a
preservação ambiental, até o cuidado e respeito para com as pessoas, promovendo
a inclusão, a ajuda mútua, a troca de saberes e o desenvolvimento humano. Enfim,
a economia solidária é capaz de tornar a sociedade mais justa e humanitária.
Acompanhe a seguir a entrevista que Maria
Isabel concedeu ao Blog:
Blog do NAE: Qual foi a vivência ou
experiência que a fez escrever este livro?
Maria Isabel: Tive a felicidade de escolher essa Cooperativa para me
inserir durante o período da pesquisa, visto que me propiciou uma vivência
intensa ao conviver com os cooperados, ao desvelar a sua dinâmica de trabalho e
principalmente ao me deparar com a economia solidária viva e pulsante, capaz de
transformar os vínculos familiares e sociais dos trabalhadores que dela fazem
parte.
BN: Como você avalia o passado e o futuro da
economia solidária?
MI: A economia
solidária surgiu devido às lutas dos trabalhadores, diante de um cenário de
desemprego, de exclusão e de domínio de classes, o qual incitou a busca por
outras formas de trabalho e de relação com a sociedade. Ao longo dos anos, o
movimento da economia solidária passou a ter mais força e agregar mais pessoas,
que visam gerar trabalho e renda praticando a autogestão, a solidariedade e a
cooperação. A vivência desses princípios garantirá êxito às experiências de
economia solidária. Tendo em vista que é preciso uma articulação entre os
segmentos, e também com as diversas Políticas Públicas que estão sendo
implantadas no campo da economia solidária, para que além de visibilidade e
reconhecimento os Empreendimentos (sejam eles, cooperativas, associações,
grupos informais, empresas recuperadas, etc) também tenham sustentabilidade.
BN: Qual é a principal idéia que o leitor terá ao acabar
de ler o livro?
MI: O leitor perceberá o
quanto o trabalho coletivo, baseado nos princípios da economia solidária, pode
provocar transformações nos vínculos familiares e sociais de quem se deixa
envolver por essa forma de trabalho.
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