A partir desta semana, o Blog
do NAE inaugura uma nova sessão. Trata-se do espaço "Três perguntas
para...", sempre com um professor falando de situações do cotidiano acadêmico.
Nosso primeiro entrevistado é o pesquisador do Programa de Pós-Graduação em
Educação (Stricto Sensu) do Unilasalle sobre tecnologias e educação, Prof. Dr.
Cleber Gibbon Ratto.
1. Em sua opinião, por que os alunos jovens são bastante atraídos pelas
tecnologias e as utilizam como forma de estudo?
As diferentes tecnologias atraem especialmente os alunos jovens e se inserem no seu cotidiano, porque eles constituem, quase de modo geral, uma geração de nativos digitais. Nasceram num contexto no qual as tecnologias estão presentes desde muito cedo em suas vidas e de diferentes modos. Essa atração deve ser vista por nós professores como uma excelente oportunidade de experimentar novas formas de estudo, de leitura, de aprendizagem e de convívio social, porque esse movimento de crescente "tecnologização" da educação é irreversível. Não há como vivermos "fora" do mundo das tecnologias. A grande questão é COMO vamos viver essa experiência? O quanto ela pode ser efetivamente criativa e ampliar nossas possibilidades ou nos limitar a mera repetição do "consumo" de novidades sem nenhum uso mais crítico ou inventivo? O uso das tecnologias por si só não garante novas formas de estudar ou de aprender... É preciso que saibamos experimentar as tecnologias no nosso cotidiano de estudo e avaliar o efeito disso sobre nossos estilos de aprendizagem. Cada estudante poderia muito bem fazer esse exercício crítico de tentar compreender qual o SEU estilo de aprendizagem e como as tecnologias digitais ajudam ou atrapalham.
As diferentes tecnologias atraem especialmente os alunos jovens e se inserem no seu cotidiano, porque eles constituem, quase de modo geral, uma geração de nativos digitais. Nasceram num contexto no qual as tecnologias estão presentes desde muito cedo em suas vidas e de diferentes modos. Essa atração deve ser vista por nós professores como uma excelente oportunidade de experimentar novas formas de estudo, de leitura, de aprendizagem e de convívio social, porque esse movimento de crescente "tecnologização" da educação é irreversível. Não há como vivermos "fora" do mundo das tecnologias. A grande questão é COMO vamos viver essa experiência? O quanto ela pode ser efetivamente criativa e ampliar nossas possibilidades ou nos limitar a mera repetição do "consumo" de novidades sem nenhum uso mais crítico ou inventivo? O uso das tecnologias por si só não garante novas formas de estudar ou de aprender... É preciso que saibamos experimentar as tecnologias no nosso cotidiano de estudo e avaliar o efeito disso sobre nossos estilos de aprendizagem. Cada estudante poderia muito bem fazer esse exercício crítico de tentar compreender qual o SEU estilo de aprendizagem e como as tecnologias digitais ajudam ou atrapalham.
Confira na próxima semana a segunda resposta!
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